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Estado de Goiás,14/12/2025

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    Lula defende responsabilização judicial das plataformas por discursos misóginos

    O Globo
    Lula defende responsabilização judicial das plataformas por discursos misóginos reprodução

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu, nesta sexta-feira, que plataformas digitais sejam responsabilizadas judicialmente pela disseminação de discursos misóginos e de ódio contra mulheres. Ele também anunciou que, na próxima semana, se reunirá com autoridades da Câmara, Senado, STF, STJ, PGR e defensorias públicas para discutir políticas de combate à violência contra mulheres.

    Falando diante de uma plateia formada majoritariamente por integrantes de movimentos sociais, Lula afirmou:


    — As redes digitais precisam ser responsabilizadas pela publicação sistemática de discurso de ódio e que estimula a violência contra as mulheres.


    Violência de gênero e educação

    Diante da repercussão de casos recentes de violência contra mulheres, Lula voltou a defender mudanças na educação de meninos, visando prevenir comportamentos machistas e agressivos.


    — É preciso que a gente faça uma inversão do nosso discurso. A violência contra a mulher não é um problema para ser resolvido pelas mulheres — afirmou o presidente, ao lado da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja.


    Ele também criticou novamente as grandes plataformas digitais e reiterou que devem ser responsabilizadas por conteúdo discriminatório.

    Diálogo com o movimento sindical

    Lula disse que tem conversado com lideranças sindicais para incluir o tema da violência doméstica nas pautas voltadas aos trabalhadores.


    — Quem pratica a violência é o homem. Estou conversando com os companheiros sindicalistas para dizer para os companheiros que estão trabalhando que não é para se vingar da vida com a mulher dele — disse.


    Assinatura de tratado internacional

    O presidente assinou a Convenção Interamericana Contra Toda Forma de Discriminação e Intolerância, da OEA. O tratado, criado em 2013, precisa do aval do Congresso para entrar em vigor no Brasil. Ele abrange discriminações relacionadas a gênero, idade, orientação sexual, religião, opinião política, origem social, condição econômica, migração, refúgio, entre outras.

    13ª Conferência Nacional de Direitos Humanos

    Lula discursou no último dia da 13ª Conferência Nacional de Direitos Humanos, em Brasília, organizada pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania. O evento reúne cerca de 1.400 participantes para formular diretrizes de um futuro Sistema Nacional de Direitos Humanos.

    Também participaram os ministros Mauro Vieira (Relações Exteriores) e Macaé Evaristo (Direitos Humanos).




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