Fachin celebra fim da aplicação da Lei Magnitsky a Moraes e diz que STF não se dobra a ameaças
reprodução O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, comemorou nesta sexta-feira o fim da aplicação da Lei Magnitsky ao ministro Alexandre de Moraes, anunciado nesta semana pelo governo dos Estados Unidos.
Em discurso de encerramento do ano, Fachin afirmou que o STF não pode se curvar a pressões externas ou intimidações, independentemente de sua origem.
— Que esta Corte jamais se dobre a ameaças, venham de onde vier.
Críticas às sanções
Na mesma fala, o presidente do STF registrou formalmente a retirada das sanções impostas ao ministro Alexandre de Moraes e a seus familiares, classificando a medida como ilegítima.
— Registrando, portanto, ao final deste ano, o levantamento da injusta e inadmissível aplicação da Lei Magnitsky à sua excelência o ministro Alexandre de Mores e seus familiares — afirmou.
Defesa institucional do Supremo
A declaração reforça a posição institucional do STF em defesa de seus integrantes e da autonomia do Judiciário brasileiro, em meio às tensões recentes envolvendo decisões da Corte e reações de atores políticos no exterior.
No vocabulário clássico do Supremo, Fachin falou pouco, mas falou pesado: independência judicial não se negocia — nem com caneta estrangeira.