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Estado de Goiás,16/12/2025

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    Goiás bate recorde histórico na produção de alho e se consolida como 2º maior produtor do país

    Valor da produção saltou para R$ 738,8 milhões em 2024, um crescimento de 31,6%. Estado registra a menor dependência de importação do Brasil, com Cristalina liderando a colheita.


    Goiás bate recorde histórico na produção de alho e se consolida como 2º maior produtor do país Reprodução

    Goiás confirmou sua vocação para a agricultura de alto desempenho e garantiu o segundo lugar nacional na produção e área colhida de alho. Dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam um cenário de forte expansão na alhicultura goiana, impulsionada por tecnologia e profissionalização.

    No acumulado da última década, os números impressionam: o valor da produção cresceu 210,1%, a área plantada aumentou 64% e o volume produzido subiu 57,6%.


    Recorde milionário em 2024

    O ano de 2024 marcou um momento histórico para o setor no estado. O valor da produção atingiu a cifra recorde de R$ 738,8 milhões, representando um salto de 31,6% em comparação ao ano anterior.

    Segundo a análise da Inteligência de Mercado Agropecuário da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Goiás (Seapa), esse desempenho reflete diretamente a eficiência aplicada na industrialização, conservação e processamento do alho.

    Para o titular da Seapa, Pedro Leonardo Rezende, o sucesso é fruto do investimento privado somado à segurança das políticas públicas:

    “O alho tem ganhado espaço no agronegócio goiano graças à combinação de tecnologia, manejo eficiente e profissionalização da cadeia. Esses resultados representam oportunidade de renda e inclusão produtiva para alcançar diversas regiões do estado”, destaca.


    O mapa do alho em Goiás

    Embora a cultura esteja presente em apenas 10 municípios, a produtividade é alta e competitiva. Veja os destaques regionais:

    • Cristalina: É a grande líder, responsável por mais da metade de todo o alho colhido no estado em 2024.

    • Padre Bernardo e Ipameri: Figuram entre as maiores produtividades de todo o Brasil.

    • Luziânia: Registrou o maior crescimento em relação ao ano anterior.

    • Catalão: Quase dobrou sua produção no mesmo período.


    Baixa dependência de importação

    Enquanto o Brasil tem uma alta demanda doméstica — importando 145,5 mil toneladas de alho em 2024 —, Goiás nada contra a maré da dependência externa.

    Dentre os estados importadores, Goiás possui a menor participação, tendo adquirido apenas 25,2 toneladas da Argentina no período. Esse dado reforça a autossuficiência e a competitividade do produto goiano frente ao mercado nacional.

    Os dados completos sobre a cadeia produtiva estão reunidos na 75ª edição do Agro em Dados, informativo mensal da Seapa.




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