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Estado de Goiás,16/12/2025

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    PF diz que foro no STF não atrapalha investigações do caso Master

    Folha de S. Paulo
    PF diz que foro no STF não atrapalha investigações do caso Master O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, durante entrevista coletiva - Ueslei Marcelino -24.mar.24/Reuters

    O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, afirmou que as investigações do órgão sobre o Banco Master envolvem uma autoridade com foro privilegiado e que o envio do caso ao Supremo Tribunal Federal (STF) não trouxe prejuízos às apurações.

    Segundo ele, as investigações chegaram a ser suspensas após policiais encontrarem, durante buscas da operação Compliance Zero, um elemento que indicaria o possível envolvimento de uma pessoa com foro, sem mencionar quem seria.

    Suspensão para evitar anulação

    Andrei explicou que, em situações desse tipo, a PF suspende temporariamente as investigações e submete o caso à instância competente para evitar eventual anulação futura.


    "Temos tido uma cautela muito grande em todas as nossas investigações. Esse é um processo comum em que nós imediatamente suspendemos [a investigação do Master] assim que houve inclusive a representação por parte da defesa de um dos investigados", disse.


    O diretor acrescentou que o intervalo de tempo foi breve e que as apurações já foram retomadas no âmbito do Supremo.

    Decisão de Toffoli levou caso ao STF

    No último dia 3, o ministro Dias Toffoli, do STF, determinou que diligências e medidas relacionadas à investigação contra Daniel Vorcaro, dono do Banco Master, e contra a própria instituição fossem analisadas por ele.

    A decisão ocorreu após pedido da defesa do banqueiro para que o caso fosse levado ao Supremo. O argumento foi a apreensão de um envelope com documentos de um negócio imobiliário relacionado ao deputado João Carlos Bacelar (PL-BA) durante uma operação de busca e apreensão.

    Após a decisão de Toffoli, o juiz da 10ª Vara Federal de Brasília, responsável pelo caso até então, determinou o envio de todo o material da investigação ao STF.

    Citação de filho de Lula em outro inquérito

    Questionado também sobre a citação de Fábio Luiz Lula da Silva, filho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em investigação sobre descontos irregulares em benefícios do INSS, Andrei afirmou que não poderia confirmar detalhes, mas ressaltou que pessoa citada não é, automaticamente, investigada.


    "Não basta uma pessoa ser citada para se tornar investigada. Desconheço esse detalhe [citação] no processo, que infelizmente surgiu essa possibilidade, e não posso comentar por conta do sigilo. O que posso dizer, e se aplica a todos os casos, é que não vale essa exploração midiática da citação para que já haja uma pré-condenação de quem quer que seja", afirmou. 

    Fábio Luiz foi citado em depoimento de um dos envolvidos no caso, que mencionou supostos pagamentos ao seu contador por uma das empresas investigadas.




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