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Estado de Goiás,14/12/2025

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    Pai confirma morte de uma das siamesas de São Paulo separadas em Goiás

    G1
    Pai confirma morte de uma das siamesas de São Paulo separadas em Goiás Reprodução

    Uma das siamesas que viajaram de São Paulo para Goiás a fim de serem separadas faleceu, conforme informou a família. O pai confirmou nesta segunda-feira (19) a morte de Kiraz, de 1 ano e seis meses. Ela e a irmã Aruna foram levadas para Goiânia para que a cirurgia fosse realizada pelo médico Zacharias Calil, no Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad).

    As gêmeas estavam ligadas pelo tórax, abdômen e bacia. A separação aconteceu em uma cirurgia que durou 19 horas, iniciada no dia 10 e concluída em 11 de maio. Após o procedimento, Kiraz e Aruna apresentaram febre alta e permaneceram entubadas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

    Em comunicado ao g1, o hospital informou que está em andamento o protocolo de morte encefálica de Kiraz. O estado de saúde de Aruna ainda não foi divulgado.

    O procedimento envolveu 16 especialistas e uma equipe multidisciplinar composta por 50 profissionais. A preparação para a cirurgia começou há seis meses, com a realização da primeira operação de pré-separação, na qual as meninas receberam expansores de pele.

    "São cerca de 16 profissionais envolvidos, entre eles quatro anestesistas, residentes, três urologistas, pediatras e ortopedistas. A cirurgia tem um custo de mais de R\$ 2 milhões e é custeada totalmente pelo SUS", explicou o médico Zacharias.

    O cirurgião ressaltou a complexidade do procedimento, destacando que apenas a retirada da terceira perna durou cerca de três horas.

    As crianças são naturais de Igaraçu do Tietê, São Paulo. De acordo com o Hecad, o planejamento da cirurgia levou mais de um ano. As irmãs eram acompanhadas desde os primeiros meses pelo médico e deputado Zacharias Calil.

    Além da cirurgia, as gêmeas passaram por consultas quinzenais em abril e visitas semanais ao hospital para acompanhar seu crescimento e manter o esquema vacinal, garantindo a imunidade das crianças.

    Segundo o especialista, as meninas eram unidas pelo osso ísquio e tinham três pernas, compartilhando a bacia, abdômen e tórax, além de vários órgãos, sendo classificadas como esquiópagas triplas, um caso de alta complexidade.





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