O estado de Goiás consolidou com 4 cidades sua posição de força econômica no Centro-Oeste. Liderado pela capital, Goiânia (R$ 75,8 bilhões), o grupo de elite das maiores riquezas do estado é formado também por Rio Verde, Aparecida de Goiânia e Anápolis. Os dados, referentes a 2023, foram divulgados nesta sexta-feira (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e revelam como esses municípios são os motores do PIB goiano.

Goiânia segue isolada no topo, com uma participação de 22,5% em relação ao PIB estadual e 0,7% do nacional. No entanto, a força do interior e da região metropolitana é evidente na composição do "G4" da economia local.

O ranking das potências

Logo após a capital, o destaque vai para o sudoeste do estado. Rio Verde ocupa a segunda posição, impulsionada pelo agronegócio, com um PIB de R$ 22,3 bilhões.

Na sequência, a Região Metropolitana mostra sua força industrial e de serviços com Aparecida de Goiânia, que soma R$ 20,8 bilhões. O grupo dos quatro maiores é fechado por Anápolis, importante polo logístico e industrial, com R$ 20,4 bilhões. Quem completa o quinteto das maiores economias, logo atrás desse bloco principal, é Catalão, com R$ 10,3 bilhões.

Cenário Regional e Nacional

Segundo o instituto, Goiânia ocupa a 15ª posição na lista dos maiores PIBs do Brasil. No recorte do Centro-Oeste, a capital goiana é a segunda maior economia, ficando atrás apenas de Brasília (DF), que acumula R$ 365 bilhões.

Além dos números absolutos, o levantamento aponta disparidades e destaques individuais:

• Maior renda per capita: O município de Perolândia, no sudoeste, registrou o maior PIB per capita de Goiás, alcançando R$ 266,8 mil.
• Menor economia: Na outra ponta, a cidade de Anhanguera, na região sudeste, teve o menor PIB do estado e o terceiro menor do Brasil, com R$ 26,7 mil.

Entenda o cálculo do PIB

Conforme o IBGE, o Produto Interno Bruto é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país, estado ou cidade, normalmente em um ano. O cálculo leva em conta diversas fontes, como:

Balanço de Pagamentos;

• Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) e Consumidor Amplo (IPCA);
• Produção Agrícola Municipal (PAM);
• Pesquisa Anual de Comércio (PAC) e de Serviços (PAS).

Para contextualizar, o PIB do Brasil em 2024 foi de R$ 11,8 trilhões.

Lista dos 25 municípios com os maiores PIBs de Goiás em 2023

• Goiânia: R$ 75.780.846.000
• Rio Verde: R$ 22.310.032.000
• Aparecida de Goiânia: R$ 20.888.937.000
• Anápolis: R$ 20.432.109.000
• Catalão: R$ 10.345.993.000
• Jataí: R$ 10.026.117.000
• Itumbiara: R$ 6.555.376.000
• Luziânia: R$ 6.264.671.000
• Cristalina: R$ 5.707.718.000
• Senador Canedo: R$ 5.495.055.000
• Mineiros: R$ 4.536.325.000
• Formosa: R$ 3.918.239.000
• Caldas Novas: R$ 3.782.024.000
• Trindade: R$ 3.631.624.000
• Valparaíso de Goiás: R$ 3.621.840.000
• Quirinópolis: R$ 3.123.504.000
• Águas Lindas de Goiás: R$ 3.062.185.000
• Ipameri: R$ 2.797.965.000
• Goianira: R$ 2.725.200.000
• Goiás: R$ 2.691.742.000
• São Simão: R$ 2.537.275.000
• Morrinhos: R$ 2.524.023.000
• Chapadão do Céu: R$ 2.486.006.000
• Itaberaí: R$ 2.305.609.000
• Palmeiras de Goiás: R$ 2.083.486.000 

Top 10 Maiores PIBs do Brasil (Comparativo)

• São Paulo (SP): R$ 1.066.255.103.000
• Rio de Janeiro (RJ): R$ 418.452.360.000
• Brasília (DF): R$ 365.669.108.000
• Maricá (RJ): R$ 130.497.671.000
• Belo Horizonte (MG): R$ 127.069.671.000
• Manaus (AM): R$ 120.045.276.000
• Curitiba (PR): R$ 119.405.276.000
• Osasco (SP): R$ 104.743.423.000
• Porto Alegre (RS): R$ 97.464.733.000
• Guarulhos (SP): R$ 94.183.423.000