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Estado de Goiás,14/12/2025

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    Déficit bilionário trava investimentos e agrava desigualdades em Goiás


    Déficit bilionário trava investimentos e agrava desigualdades em Goiás Reprodução

    As contas públicas de Góias é tipo uma fera, um bicho arredio e que não se permite a domas!

    Ora...

    O Tribunal de Contas do Estado (TCE) acaba de trombetear para o governo de Caiado. É que há um déficit , um passivo imenso de 4,96 bilhões de reais nas rubricas estatais.

    É um "negativo" enorme e que, claro, rebate na própria capacidade de investimento do Estado, no aprimoramento e na ampliação de políticas públicas, no imperativo constitucional do combate à miséria e, evidentemente, no desafio da desigualdade regional ou intra-regional. 

    Goiás possui uma escoliose gravíssima! Com pontos altos e baixos. 

    No "alto" está a região metropolitana de Goiânia e a trinca Goiânia/Anápolis/Entorno de Brasília. No "baixo", são dezenas e dezenas de municípios situados, sobretudo, no norte/nordeste do Estado, de baixa ou muito baixa relevância econômica. 

    É por isso que o ATIVO deve ser maior do que o PASSIVO porque há uma realidade a ser reconstruída. 

    Diz o governo que isso "não é problema estrutural, ao contrário, é estratégia, inteligência administrativa" para acelerar investimentos por todo o Estado.

    Bom... 

    Desde o "dia UM" do ciclo Caiado, o governo tratou de compor poupança interna e, de fato, o fez só que por meio do maior arrocho orçamentário da história econômica de Goiás. 

    O lastro da "poupança" e que Caiado conseguiu compor só foi possível por intermédio da precarização de toda a educação pública e estadual goiana, pelo contingenciamento de orçamentos da saúde, da assistência e da previdência pública. 

    A "poupança" de Caiado se deu a partir da maior onda de exclusão e pauperismo da história desse Estado e que, de fato, o senhor Caiado fez, engendrou como se não houvesse amanhã.

    Peitou leis, códigos, juízes, desembargadores e... Deitou e rolou!

    A paupérrima UEG, por exemplo, sequer tem orçamento; vive socada e atrepada no escaninho da educação média; o IPASGO como tal, acabou; aliás, o derradeiro prego no caixão do morto fora um inflacionado de 30% em todos os dependentes e usuários do Plano e recentemente aprovado pelos "bate-paus" do caiadismo. 

    Caiado apenas fez... Atropelou conselhos, portarias e indicativos técnicos e... Fez!

    Tem mais... Não há qualquer debate sobre cidades com até vinte mil habitantes. É como se Goiás fosse SOMENTE suas dez maiores economias e... Ponto final!

    Bom... Restou o discurso geronto-macho do governador e que insiste em nos dizer de que vivemos no Nirvana, no Ágape dos Apóstolos ou n'alguma sucursal do paraíso. Sua performance causa, é claro, vertigem, fissura e arrepios nos reacionários eleitores goianos.

    Por fim, é conta que não se paga, a não ser no impensável crescimento goiano com taxas chinesas, o que economicamente nos parece ser algo impossível.

    Resumo da ópera: temos uma conta impagável, os investimentos públicos e sociais caem expressivamente por determinação e compromisso bancário, sessenta por cento de Goiás é econonomicamente irrelevante e o quadro político é absolutamente incerto. 

    Pior prospecto não há!

     Angelo Cavalcante - Economista, professor da Universidade Estadual de Goiás (UEG), Itumbiara.




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