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Estado de Goiás,25/10/2025

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    Lula promete solucionar problema das tarifas após Trump admitir encontro para negociarem

    UOL
    Lula promete solucionar problema das tarifas após Trump admitir encontro para negociarem Reprodução

    O presidente Donald Trump, ao falar com jornalistas no avião presidencial a caminho de Kuala Lumpur, na Malásia, foi questionado sobre o encontro com o presidente Lula. "Acredito que vamos nos encontrar, sim", respondeu. Indagado se pretende reduzir as tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, acrescentou: "Sim. Sob as circunstâncias certas, com certeza".

    A declaração foi bem recebida pela delegação brasileira na capital malaia. Um funcionário de alto escalão confirmou que a reunião está programada para o final da tarde deste domingo (horário local, manhã no Brasil), no centro de convenções onde será realizada a cúpula da Asean (Associação de Nações do Sudeste Asiático), motivo que levará ambos os presidentes a Kuala Lumpur.

    Questionado sobre as palavras de Trump, o presidente Lula, ao sair para um evento, afirmou: "Eu espero que role [o encontro]. Eu vim aqui com a disposição de que a gente possa encontrar uma solução".

    Sobre as condições para o acordo, Lula acrescentou: "Não tem exigência dele e não tem exigência minha. Vamos colocar na mesa os problemas e vamos encontrar uma solução. Pode ficar certo que vai ter uma solução".

    Lula "pisando em ovos" com Trump

    O presidente brasileiro, desde que chegou à capital malaia na tarde de sexta-feira, evita críticas diretas a Trump e aos Estados Unidos sobre a escalada militar na América do Sul, que por enquanto envolve Venezuela e Colômbia. No domingo, dia do encontro, as forças americanas realizarão um exercício militar em Trinidad e Tobago, a poucos quilômetros da costa venezuelana.

    A única referência de Lula à questão regional, durante encontro com o primeiro-ministro da Malásia, Anwar Ibrahim, na manhã de sábado, foi: "temos uma perspectiva americana de colocar navios de guerra próximos à Venezuela". Ele concentrou suas críticas na Rússia e em Vladimir Putin, afirmando que "já era para ter terminado essa guerra" com a Ucrânia.

    De acordo com relatos da delegação brasileira, o presidente deve voltar a comentar a questão apenas após o encontro de domingo, quando o Itamaraty deverá divulgar a primeira nota oficial sobre os ataques à Venezuela, quase dois meses após o primeiro ataque americano a embarcações suspeitas de abrigar traficantes.








    Em declaração que pode ser interpretada como crítica indireta a Trump, Lula disse na manhã de sábado: "para um governante, andar de cabeça erguida [por cuidar das pessoas mais humildes] é mais importante que um Prêmio Nobel".




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