O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou que está à disposição do Supremo Tribunal Federal (STF) para prestar informações sobre o caso envolvendo o Banco Master.

A declaração foi dada após o ministro Dias Toffoli determinar, nesta semana, a realização de uma série de oitivas sobre o caso, incluindo a de dirigentes do Banco Central.

Colaboração com as investigações

Segundo Galípolo, o Banco Central tem colaborado com as investigações conduzidas por outros órgãos desde o início do processo. Ele afirmou que a instituição "já forneceu ao Ministério Público, à Polícia Federal" informações relacionadas ao caso.

O presidente do BC destacou que todas as etapas da atuação da autoridade monetária estão devidamente registradas.

De acordo com ele, "cada uma das ações foram feitas, cada uma das reuniões, cada uma das trocas de mensagens, cada outras comunicações, tudo isso está devidamente documentado".

Disponibilidade ao Supremo

Galípolo afirmou ainda que tanto ele, pessoalmente, quanto o Banco Central como instituição estão disponíveis para colaborar com o STF.

"Eu, enquanto presidente, sou à disposição, obviamente, do Supremo para poder fornecer todos [os dados]", afirmou.

Segundo o presidente do BC, a condução do processo segue a experiência da instituição em casos semelhantes, com a preocupação de que a apuração seja consistente e se sustente ao longo do tempo.

Caso Banco Master 

O Banco Central manteve comunicações com investigadores após identificar indícios de fraude nos números do Banco Master, que havia solicitado autorização para ser vendido ao banco estatal BRB. A operação foi vetada pela autoridade monetária.