Dias após admitir possível candidatura, Michelle volta atrás e diz querer ser apenas primeira dama

O GLOBO
Dias após admitir possível candidatura, Michelle volta atrás e diz querer ser apenas primeira dama Reprodução

Dias depois de admitir pela primeira vez a possibilidade de disputar algum cargo em 2026, Michelle Bolsonaro (PL) voltou a afirmar neste sábado que seu marido, Jair Bolsonaro (PL), deve ser a opção nas urnas no próximo ano. A ex-primeira-dama falou a apoiadores durante evento do PL Mulher em Ji-Paraná, Rondônia, reforçando o apoio ao ex-presidente, que está inelegível e cumpre prisão domiciliar em Brasília desde o mês passado, por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF).

"Vamos trabalhar para reeleger o nosso presidente Jair Messias Bolsonaro. Eu não quero ser presidente, não. Eu quero ser primeira-dama.", disse ela.

No discurso, Michelle enfatizou que seu nome para 2026 é Jair Bolsonaro, mas se colocou à disposição para representá-lo.

"Nós somos mulheres que acolhem, que alimentam, que ajudam, que cuidam e defendem os seus como leoa. Nós vamos defender a nossa família. O meu marido está dentro de casa, mas, se ele quiser, eu serei a voz dele nos quatro cantos dessa nação. Eu não vou baixar a minha cabeça diante dessa injustiça. E ajoelho todos os dias, e oro, e peço a Deus que eles venham receber tudo o que eles fizeram de mal contra pessoas inocentes.", afirmou.

No último dia 24, Michelle concedeu entrevista ao jornal The Telegraph e prometeu "se levantar como uma leoa para defender nossos valores conservadores". A publicação destacou que a ex-primeira-dama se apresentou "como potencial sucessora de seu marido" e "deu a entender" que poderia disputar a eleição presidencial do ano que vem.

Durante a entrevista, Michelle declarou que a prioridade é cuidar de Jair Bolsonaro, recentemente diagnosticado com câncer de pele, mas não descartou assumir uma candidatura.

"Minha total atenção está voltada para cuidar das minhas filhas e do meu marido neste momento delicado, para que esta perseguição e humilhação que nos são infligidas como brasileiros conservadores não destruam minha família ou as famílias de tantos outros injustamente alvos desta perseguição covarde.", disse. "Eu me levantarei como uma leoa para defender nossos valores conservadores, a verdade e a justiça. Se, para cumprir a vontade de Deus, for necessário assumir uma candidatura política, estarei pronta para fazer o que Ele me pedir."

A entrevista foi divulgada em meio à indefinição sobre a liderança da direita após a prisão do ex-presidente. Michelle possui popularidade entre evangélicos e conservadores, enquanto outras lideranças, como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), têm apoio do Centrão.

Durante o evento em Rondônia, segundo Metrópoles e Gazeta do Povo, Michelle Bolsonaro admitiu que o marido fez declarações infelizes, mas o defendeu como político que "não rouba".










"Meu marido era um diamante no Congresso, um brutão, que com o tempo foi lapidado, normal, tá certo! A gente tem que procurar evoluir sim, crescer, falou algumas coisas, talvez não tenha conseguido colocar as palavras certas, mas é um homem honesto que não rouba, não mete a mão em dinheiro de aposentado.", afirmou aos apoiadores.




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