PF aponta que senador Weverton Rocha se beneficiou de desvios do INSS; prisão foi negada pelo STF
A Polícia Federal (PF) apontou, em investigação que resultou em uma operação deflagrada nesta quinta-feira, que o senador Weverton Rocha (PDT-MA), vice-líder do governo no Senado, teria se beneficiado de recursos desviados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
O parlamentar foi alvo de mandado de busca e apreensão. A PF chegou a solicitar a prisão do senador, mas o pedido foi negado pelo ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Na decisão, o ministro cita trechos do relatório da investigação.
"A PF aponta que o SENADOR WEVERTON teria se beneficiado dos valores ilícitos provenientes dos descontos associativos fraudulentos, como também teria relações próximas com os integrantes da organização criminosa investigada na 'Operação Sem Desconto'", diz o despacho.
A Operação Sem Desconto investiga um esquema de fraudes em aposentadorias e pensões, por meio de descontos associativos irregulares aplicados a beneficiários do INSS.
Pedido de prisão
Apesar dos indícios apontados pela Polícia Federal, o ministro André Mendonça entendeu que não estavam presentes os requisitos legais para a decretação da prisão preventiva do senador, optando por autorizar apenas as medidas de busca e apreensão.
Operação em andamento
A operação segue em andamento e novas diligências estão sendo realizadas para aprofundar as apurações sobre o esquema de fraudes e a atuação dos investigados.
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