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Estado de Goiás,24/10/2025

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    Maioria dos brasileiros apoia taxação de super-ricos, aponta pesquisa

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    Maioria dos brasileiros apoia taxação de super-ricos, aponta pesquisa reprodução

    62,9% dos brasileiros são a favor da taxação de super-ricos para financiar programas de combate à pobreza, fome e preservação ambiental. É o que aponta a pesquisa AtlasIntel/Bloomberg divulgada nesta sexta-feira (24). Outros 32,8% são contra a medida e 4,3% não souberam responder.

    Segundo o levantamento, o apoio à taxação de super-ricos é maior entre as mulheres (65,6%), entre os que possuem entre 60 e 100 anos (76,4%), com o Ensino Fundamental (74,6%), renda acima de R$ 10 mil (71,4%) e entre agnósticos ou ateus (87,2%). Entre os que votaram no presidente Lula (PT) no segundo turno de 2022, o apoio à medida chega a 97,6%.


    Para 55% dos entrevistados, uma pessoa que recebe R$ 50 mil por mês é considerada rica. Outros 28,3% classificam como classe média e 15,1% consideram super-rico. Já 1,2% não souberam responder.

    A pesquisa ouviu 14.063 pessoas adultas brasileiras entre os dias 15 e 19 de outubro deste ano. A margem de erro é de um ponto percentual, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.

    O levantamento também mostrou que 58,5% concordam totalmente com o aumento de impostos para pessoas que ganham mais de R$ 50 mil como compensação pela isenção de Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5 mil. Outros 11,3% concordam parcialmente.


    De acordo com a pesquisa, 19,8% discordam totalmente da proposta e 9,5% discordam parcialmente. Apenas 0,9% disseram não saber.

    A proposta de isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil — que também institui a tributação sobre lucros e dividendos — foi aprovada pela Câmara dos Deputados e está em tramitação no Senado. Pelo texto, ficam isentos os contribuintes com renda mensal de até R$ 5 mil, enquanto lucros e dividendos acima de R$ 50 mil por mês (ou R$ 600 mil por ano) passam a ser tributados.

    Caso o governo federal consiga aprovar a medida no Congresso, 40,3% dos entrevistados afirmaram que teriam muito mais vontade de votar em Lula, e 4% disseram que teriam um pouco mais de vontade. Para 44,7%, a proposta não mudaria a intenção de voto. Já 10,6% disseram que teriam menos vontade de votar no presidente, e 0,4% não souberam responder.

    Por fim, 39,8% acreditam que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não teria adotado a isenção do IR se tivesse vencido a eleição de 2022. Outros 22,1% responderam que Bolsonaro “provavelmente não” teria tomado essa decisão.

    Apenas 17% acreditam que o ex-presidente adotaria a medida se tivesse vencido, enquanto 12,4% disseram que “provavelmente sim” e 8,4% não souberam responder.




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