Moro critica visita de Lula a Putin e posta foto de encontro com Zelensky: 'Não houve desfile de tropas'

Agência O Globo
Moro critica visita de Lula a Putin e posta foto de encontro com Zelensky: 'Não houve desfile de tropas' Reprodução

O senador Sergio Moro (União-PR) postou uma foto ao lado do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, em resposta ao encontro entre Lula e Vladimir Putin. O petista participa, em Moscou, das celebrações do Dia da Vitória, data que marca o triunfo sobre a Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial. Informações sobre a participação do presidente brasileiro em um desfile militar e imagens de um jantar que reuniu os dois chefes de Estado no Kremlin foram criticadas por parlamentares bolsonaristas nas redes sociais.

Entre os que comentaram o episódio, Moro postou uma selfie em que aparecia ao lado de Zelensky, tirada durante sua viagem a Kiev, capital da Ucrânia, no ano passado. "Não houve desfile de tropas, pois a cidade vive sob o risco de ser atingida por mísseis russos. O Brasil não se resume a Lula em Moscou", escreveu no post.

Também no X, aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) compartilharam fotos e vídeos do momento em que Lula aparece apertando a mão de Putin. Na ocasião, o presidente russo também deu um buquê de flores para a primeira-dama Rosangela da Silva, a Janja.

Em um post na rede social, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) reagiu às imagens e escreveu que Lula "não esconde sua admiração pela Revolução Comunista que colocou esses ditadores no poder e o povo na miséria e na fome". "É uma vergonha para o Brasil estar minimamente associado a esses criminosos", ele completou.

Já o senador Rogério Marinho (PL-RN) foi irônico ao repercutir uma reportagem sobre a participação de Lula em um desfile em Moscou, que também contou com a presença dos líderes Nicolás Maduro, da Venezuela, e Xi Jinping, da China. "Dize-me com quem andas….", comentou parlamentar.

Como mostrou o GLOBO, a viagem teria o objetivo de tentar colocar o Brasil como mediador da paz no conflito entre Rússia e Ucrânia, além de passar o sinal de independência da política externa brasileira.




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