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Estado de Goiás,16/12/2025

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    Opas alerta que próxima temporada de gripe pode ser mais intensa

    Agência Brasil
    Opas alerta que próxima temporada de gripe pode ser mais intensa Reprodução


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    A Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) emitiu um alerta nesta quinta-feira (11) para que os países da região das Américas se prepararem para a possibilidade de a temporada de influenza em 2026 ser antecipada ou mais intensa. O documento foi divulgado um dia depois de a Organização Mundial de Saúde (OMS) emitir um comunicado sobre o subclado K do Influenza A (H3N2), relacionado ao aumento de casos no Hemisfério Norte, que está no inverno, época em que há mais circulação do vírus.

    Para a região das Américas, a Opas reforça a importância de monitorar atentamente a evolução do vírus, manter uma elevada cobertura vacinal, tratar os casos em tempo oportuno e assegurar a preparação para uma possível atividade precoce ou mais intensa durante a temporada 2026.

    “É fundamental que a população, especialmente os idosos e as pessoas com fatores de risco, recebam a vacina contra a influenza, a fim de se protegerem individualmente e reduzir a pressão sobre os serviços de saúde, em particular os de hospitalização”, alerta a organização.


    A Opas destacou que, com o início da temporada de maior circulação da influenza e de outros vírus respiratórios, os Estados-Membros devem ajustar os planos de preparação e organização dos serviços para uma eventual sobrecarga no sistema de saúde.



    A organização recomenda reforçar a vigilância da influenza, do vírus sincicial respiratório (VSR) e do SARS-CoV-2, adotar as medidas necessárias de prevenção e controle contra infecções por vírus respiratórios, implementar medidas que garantam o diagnóstico precoce e o manejo clínico adequado, especialmente entre a população de alto risco de apresentar doença grave.



    A Opas também orienta os países a garantir a vacinação contra vírus respiratórios, assegurando uma elevada cobertura vacinal em grupos de alto risco, realizar a previsão e organização adequadas dos serviços de saúde, para garantir o cumprimento rigoroso das medidas de controle e prevenção de infecções, o fornecimento adequado de antivirais e equipamentos de proteção individual, bem como uma comunicação adequada dos riscos à população e aos profissionais de saúde.



    Vacinação



    O vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, Renato Kfouri, explica que vírus com menos circulação no país tendem a produzir temporadas mais agressivas, já que a população brasileira tem menos imunidade gerada pelo contato com o patógeno em anos anteriores. Mas a alta cobertura vacinal pode fazer a diferença.



    "O que a gente recomenda sempre é que os grupos mais vulneráveis estejam vacinados. Crianças, idosos, gestantes, imunocomprometidos, portadores de doenças crônicas, esses precisam ser vacinados porque representam 3/4 dos óbitos de influenza no nosso país", enfatiza. 



    Kfouri lembra que os países do Hemisfério Norte já estão vivendo a temporada de influenza, o que deve antecipar como será a temporada no Hemisfério Sul, no ano que vem. 



    "Começou mais cedo lá e em alguns países está chamando a atenção, mas o final da temporada é que vai nos revelar", disse.




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