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Estado de Goiás,18/10/2025

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    Prefeitura muda regras para eleições de diretores de escolas e prejudica servidores da pandemia


    Prefeitura muda regras para eleições de diretores de escolas e prejudica servidores da pandemia Reprodução

    A Prefeitura de Anápolis instituiu uma nova exigência para quem deseja se candidatar aos cargos de direção das unidades de ensino da rede municipal. A partir de agora, além dos requisitos já previstos para a função, os interessados deverão preencher uma Declaração de Regularidade Funcional.

    No documento, o candidato deverá comprovar duas condições:
    I – não responder a processo administrativo disciplinar nas esferas federal, estadual ou municipal;
    II – não ter sofrido penalidade disciplinar nos últimos cinco anos.

    Embora a medida, em teoria, tenha o objetivo de garantir a idoneidade dos futuros gestores, a mudança tem gerado insatisfação entre profissionais da educação. Isso porque, em 2021, diversos diretores foram penalizados por um problema logístico na entrega de máscaras. Na ocasião, mesmo sem culpa individual comprovada, muitos receberam sanções administrativas.

    Servidores reclamam e enfatizam sua luta na pandemia, que foi recompensada com punição administrativa, por motivos de força maior.

    "Nos últimos anos, a rede municipal de educação viveu o desafio de manter as escolas funcionando em meio à pandemia. Mesmo com todas as dificuldades, diretores e equipes se desdobraram para garantir segurança e atendimento às crianças. Agora, uma nova regra para a consulta pública de diretores ameaça excluir muitos desses profissionais — não por erro, mas por uma penalidade administrativa aplicada em 2021, decorrente de um problema logístico de entrega de máscaras. Nenhum gestor teve culpa, mas todos foram penalizados. E hoje, essa penalidade está sendo usada para impedir candidaturas. É justo isso?"

    Com a nova regra, esses gestores ficam impedidos de concorrer novamente à direção das escolas, sendo atingidos por uma penalidade decorrente de falhas na gestão e não de conduta pessoal.

    Em declaração dada ao Goiás 246, servidores demonstraram indignação com a medida.

    “Mudanças em regras de eleição precisam respeitar a história e o esforço de quem dedicou anos à gestão escolar. Penalizar profissionais por fatos alheios à sua vontade é apagar o trabalho que manteve nossas escolas de pé em tempos difíceis. Que a consulta pública seja, de fato, pública, democrática e justa.”




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