Neste domingo, a Receita Federal publicou uma nota oficial desmentindo as informações que circulam nas redes sociais sobre uma suposta iniciativa de notificar adultos que residem com seus pais. Vídeos compartilhados nas redes sociais sobre o assunto já contam com milhares de visualizações. O influenciador Thiago Nigro, mais conhecido como "Primo Rico", foi um dos que compartilharam a notícia, que, segundo a Receita Federal, é falsa.
A instituição classificou a notícia como fake news e acusou grupos políticos de oposição ao governo de disseminarem a mentira com o objetivo de causar medo e obter vantagens políticas.

De acordo com a nota divulgada:

"Têm circulado nas redes sociais fake news, aparentemente impulsionadas por políticos que fazem oposição ao governo, que a Receita Federal irá notificar adultos que moram com os pais a partir de 2026. Essa mentira tenta relacionar isso, de maneira confusa, com pagamentos de aluguel ou algo nesse sentido. Isso não existe, nem faz o menor sentido."

A Receita Federal destacou que essa desinformação foi criada de forma irresponsável e tem como objetivo confundir a população e gerar insegurança. Segundo a instituição, a oposição do governo atual estaria utilizando essas mentiras como estratégia para manipular o debate público e criar um clima de instabilidade. Veja no site da Receita Federal.

Fake news e manipulação política

Além de desmentir categoricamente a existência de qualquer medida nesse sentido, a Receita Federal reforçou que não há qualquer fundamento jurídico ou técnico para tal iniciativa. A instituição alertou que a disseminação de notícias falsas prejudica o debate público e pode ser utilizada como ferramenta para ganhos políticos, especialmente em momentos de polarização.

"Não caia em fake news. Desconfie de quem mente para você sem fundamento ou razão aparente, a não ser causar medo e desinformação", disse a nota.

A Receita Federal orientoou os cidadãos a verificarem informações diretamente nos canais oficiais da instituição e a evitarem compartilhar notícias sem confirmação. A instituição também pediu atenção especial à origem dessas informações, destacando que grupos políticos podem estar se aproveitando da desinformação para criar narrativas falsas e confundir a opinião pública.