Líderes do Centrão dizem que relator da anistia terá que agradar direita em pelo menos alguma coisa

Metrópoles
Líderes do Centrão dizem que relator da anistia terá que agradar direita em pelo menos alguma coisa Reprodução

Embora o relator da anistia, Paulinho da Força (Solidariedade-SP), afirme que não existe possibilidade de propor uma anistia “ampla, geral e irrestrita”, lideranças do Centrão reconhecem que o texto precisará incluir algum aceno à base bolsonarista.

De acordo com dirigentes do bloco, o grande articulador para que o projeto da anistia avançasse na Câmara foi o líder do PL, Sóstenes Cavalcante (RJ). Dessa forma, não haveria como apresentar uma proposta que atendesse apenas governistas e o próprio Centrão.

Nesse contexto, o maior desafio do relator, na avaliação de líderes, será equilibrar a versão defendida pelo Centrão — com apenas redução de penas que mantenha Jair Bolsonaro fora das eleições e preso — com as exigências dos bolsonaristas.

Em entrevista ao Metrópoles, Paulinho da Força declarou que não é viável aprovar a anistia pedida pela direita bolsonarista. Reforçou ainda que o texto original, cuja urgência já foi votada, não teria condições práticas de ser aplicado.

“Pelo que já vem sendo conversado, acho que eles (os bolsonaristas) sabem que não dá para passar (a versão ampla). Tanto que o projeto cuja urgência foi votada não tinha mais o benefício amplo, geral. Mesmo o perdão proposto pelo (Marcelo) Crivella, na verdade, foi só uma base para a urgência; ele não tem condição de ser aplicado”, explicou Paulinho da Força.






Com tantos interesses em disputa, o relator deve ter dificuldade para consolidar um texto pronto para votação já na próxima semana, como deseja o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).




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