Projeto do Observatório dos Povos Indígenas de Goiás é apresentado ao MPF

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Projeto do Observatório dos Povos Indígenas de Goiás é apresentado ao MPF Reprodução

O Ministério Público Federal (MPF) em Goiás recebeu, na última segunda-feira (30), representantes da Universidade Federal de Goiás (UFG) e lideranças indígenas para a apresentação do projeto Observatório dos Povos Indígenas de Goiás: Direitos Humanos, Saberes do Cerrado e Inclusão Social. A reunião ocorreu na sede do MPF e contou com a presença da procuradora-chefe da unidade, Léa Batista.

A proposta, coordenada pelo diretor do Museu Antropológico da UFG, Manuel Ferreira Lima Filho, e pelo professor emérito Pedro Wilson Guimarães, tem como objetivo monitorar, documentar e promover os direitos humanos dos povos indígenas do estado. A iniciativa dedica atenção especial aos povos Iny Karajá, Tapuia do Carretão e Avá-Canoeiro.

Segundo Manuel Ferreira, o Observatório busca também estreitar os laços entre as comunidades indígenas, o poder público e a sociedade civil. “A proposta inclui a criação de uma plataforma digital inclusiva e a realização de oficinas e campanhas educativas para ampliar o acesso à informação e a conscientização sobre os direitos indígenas”, destacou.

O projeto é desenvolvido com apoio do Ministério da Educação e da Fundação RTVE, e visa não apenas à proteção dos direitos, mas também à valorização dos saberes tradicionais dos povos originários do Cerrado.

Durante o encontro, a procuradora-chefe Léa Batista reforçou o compromisso do MPF com o diálogo permanente. “Nos colocamos à disposição para encaminhar diretamente eventuais demandas apresentadas pelas lideranças e pela equipe do projeto aos procuradores com atribuição para cada tema específico”, afirmou.

As lideranças indígenas presentes aproveitaram a reunião para relatar dificuldades enfrentadas por suas comunidades, como entraves em processos de demarcação de terras, precariedade no transporte e na educação escolar indígena, falhas no acesso à saúde e à medicação, além da falta de infraestrutura básica em escolas, como energia elétrica e conexão à internet. Também foi registrada a preocupação com invasões de terras indígenas por fazendeiros.

O MPF seguirá acompanhando as demandas apresentadas e fortalecendo o diálogo institucional com os povos indígenas




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