O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, terá uma agenda repleta de compromissos internacionais ao longo desta semana, incluindo reuniões com ministros da Economia da Argentina, Rússia e China.

Nesta terça-feira (1º), Haddad embarca para Buenos Aires, onde participa da reunião de cúpula do Mercosul. Durante o encontro, que marca a transição da presidência rotativa do bloco para o Brasil, serão debatidos temas estratégicos como o acordo com a União Europeia (UE) e assuntos políticos em diálogo com o ministro da Economia argentino, Luis Caputo.

Na quarta-feira (2), o ministro seguirá para o Rio de Janeiro, onde permanecerá até segunda-feira (7), participando da reunião dos ministros de Finanças e presidentes dos Bancos Centrais do Brics, além da Cúpula de Líderes do grupo.

Segundo o Ministério da Fazenda, a agenda no Rio terá foco nas políticas do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), também conhecido como Banco dos Brics, e na preparação para a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30), que será realizada em Belém.

Ainda na quarta-feira, Haddad terá encontros bilaterais com Lan Fo'an, ministra das Finanças da China, e Anton Siluanov, ministro das Finanças da Rússia, para discutir o NDB e a COP30.

Na sexta-feira (4), ele participa de seminário do NDB e de um almoço com representantes dos países governadores da instituição, em preparação para a Reunião de Cúpula do Brics, agendada para domingo (6) e segunda-feira (7) no Rio.

No sábado (5), Haddad se reunirá com os ministros das Finanças do Egito, Ahmed Kouchouk, e dos Emirados Árabes Unidos, Mohamed bin Hadi Al Hussaini, para tratar das relações comerciais entre o Brasil e esses países. No mesmo dia, ele participa da 10ª Reunião Anual dos Governadores do NDB e de um almoço promovido pelos países controladores do banco.

Nos dias 6 e 7 de julho, o ministro integrará a comitiva oficial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Cúpula de Líderes do Brics, retornando a Brasília apenas na terça-feira (8).

Com essa agenda, Haddad reforça o protagonismo do Brasil nas discussões econômicas globais e a ampliação dos laços multilaterais em setores estratégicos para o país.