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Estado de Goiás,22/10/2025

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    Brasil trabalha para que Lula e Trump se encontrem no domingo (26), na Malásia

    Folha de S. Paulo
    Brasil trabalha para que Lula e Trump se encontrem no domingo (26), na Malásia O presidente Luiz Inácio Lula da Silva escuta o discurso do americano Donald Trump na ONU - Angela Weiss - 23.set.25/AFP

    Negociadores do Brasil e dos Estados Unidos trabalham para que o encontro entre o presidente Lula (PT) e Donald Trump ocorra no próximo domingo (26), na Malásia. Os dois líderes viajarão ao país para participar da Asean (Associação das Nações do Sudeste Asiático). Lula embarcou na manhã desta terça, rumo à Ásia. A cúpula será realizada de 26 a 28 de outubro, portanto, com uma margem pequena de datas. A certeza da reunião, dizem integrantes do governo brasileiro, depende das agendas, mas as duas partes atuam para que ela ocorra.

    Desde que Lula conversou brevemente com Trump durante encontro na Assembleia-Geral da ONU (Organização das Nações Unidas), seus aliados defendem que uma reunião presencial entre os dois fosse num terceiro país. A preocupação entre diplomatas e integrantes do Palácio do Planalto é não expor o presidente desnecessariamente, já que Trump já teve atritos com outros líderes no Salão Oval. O presidente americano também disse que ambos poderiam se encontrar nos EUA, mas a hipótese mais provável é que a reunião aconteça na Malásia.

    Não está claro se haverá algum anúncio sobre redução de tarifas, pois as negociações sobre sobretaxas acabam de começar. As tratativas tiveram início na semana passada, em reunião entre o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, e o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio — o primeiro encontro entre os chefes da diplomacia dos dois países desde a conversa entre Trump e Lula. Embora ainda não haja decisão sobre as sobretaxas de 50% impostas pelos EUA, a reunião foi considerada positiva, demonstrando disposição mútua por um acordo.

    Após o encontro, ambos os governos divulgaram um comunicado conjunto classificando as conversas como “muito positivas sobre comércio e questões bilaterais em andamento”, sinalizando sintonia e concordância no relato. O comunicado não associou as sobretaxas a decisões do ministro Alexandre de Moraes, do STF, nem à condenação de Jair Bolsonaro (PL), como Rubio e Greer haviam feito anteriormente — gesto interpretado pelo governo brasileiro como sinal de que há orientação para avançar nos acordos comerciais, deixando as tensões políticas de lado.




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