O ator Sandro Rocha, conhecido por interpretar o Major Rocha em Tropa de Elite, afirmou que não teve a intenção de criticar Wagner Moura após a repercussão de um vídeo em que comenta a lista de filmes brasileiros recomendados pelo colega. Moura havia indicado Bye Bye Brasil, Terra Estrangeira e Vidas Secas como obras que todos deveriam assistir. Nas redes sociais, Rocha disse que apenas quis “marcar posição” ao lembrar de produções que, segundo ele, não podem ser esquecidas.

“Falar em cinema e não tocar em Tropa de Elite e Cidade de Deus… você está querendo apagar a memória da população. Eles já fazem isso em tantas outras áreas, nessa área não posso deixar passar batido”, declarou. Em outro trecho, o ator reforçou que não tem desavença pessoal com Wagner Moura. “Faltou Cidade de Deus, clássico e antológico, e Tropa de Elite I e II. Jamais deixem que esses três filmes sejam esquecidos. Eu sei que há quem queira apagar a realidade por ideologia, mas nós ainda estamos aqui”, afirmou, fazendo referência a Ainda Estou Aqui, vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, ambientado no período da ditadura militar.

Os dois artistas têm posições políticas distintas. Moura é identificado com pautas de esquerda e apoia o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, enquanto Rocha já declarou apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

Aos 51 anos, Sandro Rocha ficou conhecido pelo papel do policial corrupto Edivan Rocha nos filmes Tropa de Elite e Tropa de Elite 2: O Inimigo Agora é Outro. Antes da fama, trabalhou como Ronald McDonald e vendedor, e participou de produções como O Rei do Gado (1996), A Diarista (2001), Vidas em Jogo (2011) e Os Dez Mandamentos (2015).