Prefeitura faz capacitação de profissionais de apoio escolar para ampliar inclusão na rede municipal


Prefeitura faz capacitação de profissionais de apoio escolar para ampliar inclusão na rede municipal Reprodução

Na última terça-feira (23), Aparecida de Goiânia deu mais um passo importante rumo à educação inclusiva. A prefeitura promoveu uma capacitação voltada aos profissionais de apoio escolar, com o objetivo de aprimorar práticas de inclusão e acessibilidade para crianças com deficiência e alunos em avaliação.

O prefeito Leandro Vilela acompanhou de perto as atividades e reforçou o compromisso da gestão com a melhoria contínua da educação e da inclusão no município. Em suas palavras: “Nós temos mais de 53 mil crianças na nossa rede, e precisamos cuidar bem e fazer a diferença na vida delas. Nesse sentido, o trabalho de vocês é extremamente importante e inclusivo para as nossas crianças; ela são o nosso futuro, são as pessoas que daqui a pouco estarão ocupando os nossos lugares, e vocês aqui contribuem muito para tudo isso.”

Durante o encontro, os participantes receberam orientações práticas sobre manejo de comportamentos, funcionalidade e estratégias de inclusão aplicadas à rotina escolar.

Kelly Ribeiro, psicóloga e diretora de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência da Secretaria Municipal de Assistência Social, destacou a importância da formação: “Eles estão na linha de frente com as crianças que apresentam dificuldades de aprendizagem e comportamentos disfuncionais. Estar capacitado, conhecendo os transtornos e técnicas de manejo, faz toda a diferença para estimular autonomia, funcionalidade e facilitar o processo de aprendizagem, afirmou Kelly.”

A capacitação foi fruto da parceria entre a Secretaria de Educação e a Secretaria de Assistência Social, por meio da Diretoria de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, e contou com o apoio da Clínica Integrar, que levou técnicas de consultório para o ambiente escolar.

Aline Caixeta, superintendente de Articulação da Política Educacional, explicou que a formação faz parte de um movimento iniciado em agosto, que tem alcançado diferentes categorias da rede. “Iniciamos com coordenadores pedagógicos, depois professores de atendimento educacional especializado, assistentes educacionais e intérpretes de Libras. Agora chegamos aos profissionais de apoio escolar, apresentando a nova dinâmica, estrutura, instrumentos e fluxo de trabalho. Todo esse movimento busca qualificar e potencializar nosso atendimento inclusivo, reestruturando a rede e retomando aspectos que estavam adormecidos”, explicou a gestora.

A diretora pedagógica Miriam Sterdi Assunção Abdelaziz trouxe dados atualizados sobre o atendimento na rede municipal: “Hoje temos mais de 3 mil alunos que necessitam de profissionais de apoio, sendo 2.740 já com laudo. Para atendê-los, contamos com mais de 1.400 profissionais atuando, mas ainda temos um déficit aproximado de 400. A capacitação é essencial porque mostra ao servidor seu papel e como pode contribuir. O objetivo é que o profissional entenda que seu trabalho ajuda a desenvolver a autonomia e a independência dessas crianças, em conjunto com terapias e acompanhamento médico, preparando-as para a vida adulta”, ressaltou.

A secretária de Educação, Núbia Farias, frisou que a gestão está reestruturando a política de inclusão desde o início do ano, com base em um levantamento detalhado das necessidades da rede. “Nosso trabalho é oferecer um fluxo de atendimento que respeite as particularidades de cada criança, fortalecendo a colaboração entre escola e família para desenvolver autonomia e independência nos alunos”, afirmou. Ela complementou: “essa formação é prática e direcionada, mostrando como o profissional deve agir em situações reais da sala de aula, como na regulação de comportamento ou no acolhimento de uma criança em crise. É um processo essencial para garantir qualidade no atendimento e efetividade na inclusão”, completou Núbia.

Para ilustrar o impacto dessas ações, a professora de apoio Joana Darc Souza, da Escola Ari Caetano da Costa, compartilhou sua experiência ao acompanhar uma aluna com autismo e deficiência intelectual. “Há dois anos trabalho com essa criança, e vi de perto sua evolução. No começo, ela era muito retraída, mas hoje é minha parceira. Estudamos juntas, criamos laços, e acompanhar seu aprendizado é muito gratificante. A inclusão é valiosa e faz diferença na vida das crianças e também na vida dos professores. Por isso considero essa capacitação essencial, porque nos ajuda a aprender ainda mais sobre cada criança e a levar esse conhecimento para a sala de aula”, contou emocionada.




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