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    Gripe aviária: maior exportador, Brasil tem duro golpe

    Metrópoles
    Gripe aviária: maior exportador, Brasil tem duro golpe reprodução

    Na sexta-feira (16/05), o Brasil foi surpreendido com a notícia de casos de gripe aviária em Montenegro, no Rio Grande do Sul, região metropolitana de Porto Alegre. Como resultado imediato, mercados consumidores importantes para o Brasil, como China, União Europeia, Argentina e México, suspenderam a importação de carne de frango e subprodutos brasileiros. Diante disso, produtores e autoridades de todos os níveis de governo começaram a agir rapidamente para mitigar os danos e resolver a crise no menor tempo possível.

    Para minimizar o impacto no comércio agropecuário, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) pediu que os países parceiros adotassem o princípio de "regionalização", conforme recomendado pela Organização Mundial da Saúde Animal (OMSA). A ideia é limitar as restrições à área de 10 quilômetros ao redor do foco do surto, permitindo que o restante do Brasil continue a exportar sem problemas. A proposta de regionalização já foi aceita por países como Japão, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Filipinas em situações semelhantes.

    O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, decretou estado de emergência zoossanitária em Montenegro por 60 dias, conforme a Portaria nº 795 do Ministério da Agricultura. Essa medida restringe as ações a uma área de 10 km ao redor da granja onde o vírus foi identificado.

    Este é o primeiro caso de gripe aviária detectado em granjas comerciais no Brasil. Dois anos antes, o vírus havia sido encontrado em aves silvestres no Espírito Santo.

    Plano de Contingência

    O Plano Nacional de Contingência para Influenza Aviária estabelece que todas as aves e subprodutos afetados pelo surto devem ser eliminados no local da infecção, e a área precisa ser desinfetada. Não pode haver transferência de material potencialmente contaminado. Ovos, incubados ou não, produzidos no foco nos 28 dias anteriores à confirmação do surto também devem ser destruídos.

    A vacina contra a gripe aviária pode ser usada apenas em focos identificados e sempre sob recomendação. Somente após a adoção de todas as medidas previstas no plano – incluindo vigilância e desinfecção – e com a ausência de novos casos clínicos, laboratoriais e epidemiológicos, o foco será considerado encerrado, com a suspensão das medidas de emergência.

    Focos no Rio Grande do Sul

    O surto foi identificado em uma granja com dois galpões em Montenegro, onde estavam alojadas 17 mil aves. Parte delas morreu, e o restante foi sacrificado. De acordo com o governo estadual, no primeiro galpão, todas as aves morreram. No segundo, cerca de 80% das aves faleceram, e o restante foi sacrificado entre quinta (15/05) e sexta-feira (16/05).










    Além do foco na granja comercial, o governo do Rio Grande do Sul também confirmou que a morte de cisnes e patos no Parque Zoológico de Sapucaia do Sul foi causada pela gripe aviária, o que agrava a situação já registrada na granja de Montenegro.




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