União Brasil planeja acionar Câmara para barrar julgamento de Juscelino Filho no STF

O Globo
União Brasil planeja acionar Câmara para barrar julgamento de Juscelino Filho no STF Reprodução

O União Brasil já traçou uma estratégia, caso o Supremo Tribunal Federal (STF) aceite a denúncia contra o ex-ministro das Comunicações e deputado federal Juscelino Filho(MA), que integra a legenda. O partido seguirá os passos de Alexandre Ramagem (PL-RJ) e vai solicitar a paralisação do julgamento pela Câmara dos Deputados.


— Se a denúncia contra Juscelino for recebida, vamos entrar com o pedido na Câmara para suspender o processo — disse à coluna o presidente do União Brasil, Antônio Rueda. 


No início do mês passado, a Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou o deputado por corrupção envolvendo desvio de emendas. Agora, cabe ao STF aceitar ou não a denúncia e dar andamento ao julgamento na corte. Um relatório da Controladoria-Geral da União (CGU) apontou que 80% de uma estrada custeada por emenda de Juscelino beneficiou propriedades dele e de seus familiares.


A medida de acionar a Câmara seguiria os mesmos passos de Ramagem. Na semana passada, a maioria dos deputados aprovou a suspensão de toda a ação penal que investiga a tentativa de golpe de Estado que envolve o parlamentar, Jair Bolsonaro e mais seis réus. A Primeira Turma do STF, no entanto, determinou que a medida só terá validade para Ramagem e para os crimes supostamente cometidos após a data de diplomação dele, em dezembro de 2022.


O PL, partido de Bolsonaro, é uma das siglas que tem estimulado o União Brasil a acionar a Câmara no caso de Juscelino. O foco do partido é aumentar a pressão contra o STF com outros casos e pressionar a corte sobre as ações que envolvem Ramagem e também a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP).  


Nesta segunda-feira, a defesa da deputada pediu para o STF suspender o julgamento contra ela, até que a Câmara analise se a ação penal contra Zabelli deve ser paralisada. O ministro Alexandre de Moraes já negou a solicitação.


A solicitação ocorreu após quatro dos seis  ministros da Primeira Turma do Supremo votarem para condená-la a dez anos de prisão, pela suspeita de invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça. Os advogados de Zambelli alegam que o PL enviou, no dia 29 de abril, um ofício ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), pedindo para a Casa analisar a ação penal, mas que isso ainda não ocorreu.




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