Bolsonaro volta a usar inglês em ato e usa discurso de Trump com “make Brazil great again” na Paulista

Folha de S. Paulo
Bolsonaro volta a usar inglês em ato e usa discurso de Trump com “make Brazil great again” na Paulista Reprodução

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) fez mais uma tentativa de se comunicar em inglês durante um discurso de apelo internacional, realizado neste domingo (29) na avenida Paulista, em São Paulo.

"Make Brazil great again",disse Bolsonaro ao fazer referência ao bordão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

A declaração surgiu em resposta a uma provocação do deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO), que declarou que iria imitar o ex-presidente ao se dirigir às pessoas que assistiam, do exterior, à manifestação contra o avanço do julgamento da acusação de golpe no STF (Supremo Tribunal Federal).

"Seguindo seu exemplo do ‘popcorn’ e icecream’", disse Gayer em referência à fala do ato de 6 de abril no mesmo local, quando foi interrompido por Bolsonaro, que emendou um "I don’t speak english" ("eu não falo inglês").

Em abril, Bolsonaro se manifestou no ato anterior:  "Popcorn and ice cream sellers sentenced for coup in Brasil'. Ou seja, "sorveteiro e pipoqueiro condenados por golpe de Estado no Brasil", e o discurso viralizou pela pronuncia ruim do ex-presidente. 

Gayer, que também reproduziu nos alto-falantes gravações de ministros do Supremo, declarou que o sistema judiciário brasileiro é atualmente "o maior risco para nossa democracia".

DISCURSO  

Bolsonaro foi o último a fazer uso da palavra. Em cerca de meia hora de discurso, ele voltou a se defender das alegações de tentativa de golpe e insinuou que a transição de governo de 2022 foi elogiada pelo atual vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB).  

O ex-presidente também reiterou um pedido por "pacificação" no país e ressuscitou teorias conspiratórias que havia desacreditado anteriormente, como a sugere que os eventos de 8 de Janeiro foram orquestrados por infiltrados de esquerda.  

Durante sua fala, ele enalteceu as conquistas de seu governo e mencionou 2026, reafirmando que transformará o país se conseguir "50% da Câmara e 50% do Senado", mas indicou indiretamente a possibilidade de não retornar à Presidência: "Não interessa onde eu esteja ou a covardia que façam comigo, o objetivo não é prender, é eliminar."




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