Trave, que tirou Rebeca e Simone Biles do pódio, é o aparelho de maior dificuldade; entenda

O GLOBO
Trave, que tirou Rebeca e Simone Biles do pódio, é o aparelho de maior dificuldade; entenda Reprodução

A trave de equilíbrio, que deixou Rebeca Andrade e Simone Biles fora do pódio na ginástica artística, nesta segunda (5), é considerada a pedra na sapatilha das atletas. A ginasta tem que se equilibrar e realizar diversos saltos e exercícios. Até aí tudo dentro do que normalmente já acontece no solo. A questão é que a trave fica a 1,25 metros do chão, tem cinco metros de comprimento e dez centímetros de largura. O grande desafio é manter-se em cima do aparelho. A atleta que botar a mão na trave, sem cair, perde 0.5; a que cair da trave tem 1.0 descontado de sua pontuação.


Rebeca Andrade na final do solo da ginástica artística


Rebeca disputa ainda a decisão do solo. A nota máxima da modalidade é definida por critérios de dificuldade e execução, somadas a pontuação pode chegar a 20.


Além da Julia, a favorita Simone Biles também caiu durante a disputa do aparelho. A americana terminou com a nota 13.100. O ouro ficou com a italiana Alice D'Amato.


Alguém já atingiu a nota máxima da ginástica artística?


Até 2004, em Atenas, a pontuação máxima chegava a 10 e Nadia Comaneci foi a primeira a atingir tal feito, nos Jogos Olímpicos de Montreal em 1976.


Foi só a partir de 2006 que um novo código de pontuação foi criado pela Federação Internacional de Ginástica (FIG). Desde então, a nota de cada ginasta é dividida em duas partes: dificuldade e execução.


Qual é a nota máxima da ginástica artística?


A nota final na ginástica olímpica é a soma das notas de dificuldade e de execução, que pode chegar a 20. A de partida é definida pelos juízes a partir da sequência apresentada antes da realização da prova, determinada pela avaliação do grau de dificuldade das manobras e movimentos.


Em tese, a pontuação máxima nesse "quesito" é 10, mas, na prática, não é habitual, visto que não existem 10 movimentos de 1,0 ponto. Por exemplo, uma apresentação da americana Simone Biles, tem grau de dificuldade 6. Já a execução leva em consideração a destreza da atleta na realização da sua série. Quanto o número de falhas, mais pontos são tirados. O máximo que pode ser alcançado também é 10.


Qual é a diferença entre a nota de dificuldade e nota de execução?


Dificuldade


De acordo com o Comitê Olímpico Internacional (COI), a nota de dificuldade nada mais é que a avaliação do conteúdo técnico da série dos atletas, conforme o valor dos elementos apresentados. Cada elemento possui uma pontuação pré-estabelecida no código.


Dois árbitros são responsáveis por anotar os movimentos realizados, atribuir o valor final e conferir se o ginasta cumpriu os exercícios considerados obrigatórios de cada aparelho, que valem até 2,5 pontos.


Nos elementos não obrigatórios, são selecionadas as oito e dez acrobacias mais difíceis, no feminino e masculino, respectivamente.


Execução


Na nota de execução, os árbitros analisam a realização de cada elemento apresentado na série. Isto é, se o atleta realizou o elemento corretamente ou não.


Diferentemente da nota de dificuldade, que começa em 0, a nota de execução faz o caminho contrário, partindo de 10. O ginasta vai perdendo a pontuação conforme os erros cometidos. Pisar fora da linha demarcada no solo ou no salto são alguns exemplos de penalizações. Com isso, a soma das duas notas representam a avaliação final, que pode chegar a 20.


Ginástica artística tem quantas modalidades?


Ao todo são quatro modalidades:


Barras paralelas


Trave


Solo


Salto


Veja as datas das finais da ginástica artística


05/08 (segunda-feira), às 7h38— Trave;


05/08 (segunda-feira), às 9h23 — Solo.




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