Capitão da reserva, o então Tenente Jair Bolsonaro, se aposentou do Exército brasileiro aos 33 anos depois de um controverso processo disciplinar. Descoberto um plano de explodir bombas em quartéis, o indisciplinado militar, foi processado e poderia ter sido expulso, mas o “acaso” salvou sua pele e o militar foi para reserva mais cedo. Mal visto pelo alta cúpula do Exército, o agora militar reformado, no final da década de 1980, entrou para política se elegendo vereador na cidade do Rio de Janeiro, depois de ganhar popularidade com artigos e manchetes de jornais. 

Em 1991, o outrora indisciplinado militar, conseguiu se eleger Deputado Federal, foi bater lá em Brasília. Com relações duvidosas com milicianos cariocas, o político atuante na base do Centrão, passou quase 30 anos desfrutando das benesses da Câmara Federal, tendo aprovado somente 2 projetos durante todo esse tempo. Colegas parlamentares e analistas políticos criticam a baixa qualidade advinda dos projetos apresentado pelo Gabinete do Messias. Definitivamente um peso morto no Congresso Nacional e no processo de criação legislativo! 

Saudosista do Governo Militar, o parlamentar Bolsonaro, ostentava fotos dos Ditadores-Presidentes do Brasil em seu Gabinete. Ganhou destaque na imprensa e nas redes sociais por acumular polêmicas e confusões desnecessárias contra movimentos sociais que fazem a defesa das Mulheres, da comunidade LGBTQIA+ e população Afro-Brasileira. Fez baderna na porta de Quartéis do Exército quando o Governo Federal em consonância com o Parlamento instaurou a Comissão da Verdade. Homenageou conhecido Torturador durante seu lamentável voto no processo de impeachment da ex presidente Dilma. O que parecia uma verdadeira “palhaçada”, na verdade, ganhava traços e contornos de um projeto nacional. As redes sociais e a imprensa criaram o “Mito”! 

Numa campanha eleitoral marcada por Fake News, ataques e grosserias, elegeu-se presidente da República. Como Presidente, o Capitão da Reserva, acomodou militares em cargos no Governo Federal, fortaleceu setores reacionários da sociedade, andou de moto e jetski pelo País, questionou o processo eleitoral, buscou enfraquecer Instituições da República e abalar a democracia. Ao final do mandato entregou um Governo de pouca eficiência, muito reboliço e retrocessos significativos!

Derrotado nas urnas não reconheceu a vitória do adversário! Quebrou tradições democráticas e, segundo Inquérito da própria Polícia Federal, tramou Golpe de Estado idealizado por asseclas despreparados. O Brasil foi notícia no Mundo, sob as bençãos do Messias, de maneira muito negativa. Nas eleições municipais de 2024 a trupe Bolsonarista foi amplamente derrotada e seu Partido hospedeiro, o PL, ficou bem aquém das expectativas. A intuição é que Jair Bolsonaro caminha a passos largos rumo ao ostracismo político e consequentes derrotas judiciais. Inelegível já está! 

O Brasil pode e deve se tornar referência mundial em Democracia e Progresso! O que Jair Messias e o clã Bolsonaro ainda não entenderam é que eles são absolutamente desnecessários para a vida pública brasileira e a insistência em permanecer orbitando cargos políticos já causa desconforto para a maioria da população. Bolsonaro já é passado e o Brasil está focado no futuro! 

Acredito na força da República e espero que justiça seja feita! Crimes e responsabilidades apurados com consequente fortalecimento da democracia. De todo o mau, verdade seja dita, a “lição” Bolsonaro foi pedagógica para o Brasil se olhar no espelho e fazer reflexões necessárias sobre o quanto nossa jovem democracia ainda é extremamente frágil e como precisamos amadurecer enquanto projeto de Nação humanista e acolhedora. 

Que a Constituição Federal e as Leis protejam o Brasil!